Numa carta aberta, os membros da chamada Mesa Redonda dos Industriais Europeus deixam claro o seu alerta, afirmando que, «desde o início desta década, a Europa tem enfrentado desafios – problemas com o Euro, terrorismo, migração e, agora, as consequências de um potencial Brexit».
Intitulado «Porque é que a Europa importa», o documento defende que o «desmantelamento do Mercado Único e das regras que governam os 28 países reduziria, em vez de aumentar», a prosperidade económica e que «uma Europa sem o Reino Unido seria mais fraca, da mesma forma que o Reino Unido seria mais fraco fora da Europa».
Entre os signatários da carta estão, entre outros, administradores da Sonae, Grupo Vodafone, Orange, Telefónica, Nokia, Siemens e Philips; Shell, BP, Iberdrola, Rio Tinto, ArcelorMittal; Grupo BMW, Inditex, Heineken, Nestlé e L'Oréal.
A advertência lançada pelo grande capital europeu não é inédita. Na semana passada, os líderes do G7 reunidos no Japão sublinharam, no final da cimeira, que «a saída do Reino Unido da UE iria reverter a tendência para uma melhoria do comércio e do investimento a nível global e representaria um risco grave para o crescimento». Em Fevereiro, o G20 fez um alerta semelhante e o FMI também já se referiu aos riscos de uma «saída» para a economia global.
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