As sanções impostas pelos países ocidentais contra a Síria desde o início da guerra de agressão prolongaram-se no tempo e agravaram-se à medida que as forças militares de Damasco e seus aliados foram assumindo o controlo da grande maioria do território, de modo a asfixiar a economia e dificultar a reconstrução do país.
A lista ontem divulgada pelo Departamento do Tesouro norte-americano inclui o Ministério sírio do Petróleo e dos Recursos Minerais, e as Forças de Defesa Nacional, um corpo paramilitar que assumiu um papel decisivo na luta contra os grupos terroristas apoiados e patrocinados pelas potências ocidentais da NATO, a Turquia, as petro-ditaduras do Golfo e Israel.
Num comunicado, a administração dos Estados Unidos anuncia que adiciona à sua lista de visados pelas medidas coercivas unilaterais nove empresas e organismos especializados na producção de medicamentos, refinação de petróleo, transportes e construção militar, refere a agência Sputnik. Foram também sancionados seis cidadãos sírios e dois libaneses que «tentam reanimar a decadente indústria do petróleo da Síria».
Nova caravana norte-americana entra ilegalmente na Síria
Como tem sido hábito nos últimos meses, os EUA fizeram entrar em território sírio, esta segunda-feira, uma caravana de viaturas com armamento e material logístico a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, revelou a agência SANA.
De acordo com a fonte, a caravana, composta por 25 camiões e camiões cisterna, dirigiu-se para a zona de Rmeilan, cerca de 70 quilómetros a leste da cidade de Qamishli (província de Hasaka), onde os militares norte-americanos controlam jazidas de petróleo e gás.
Na província de Hasaka, bem como nas de Raqqa e Deir ez-Zor, as forças de ocupação de Washington possuem pelo menos 13 bases ilegais – numa região onde actuam em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), na sua maioria integradas por milícias curdas.
Desde o início do ano, violando as leis internacionais, as forças dos Estados Unidos fazem entrar caravanas de viaturas carregadas com armamento e material logístico em território sírio pelo menos duas vezes por semana.
O governo sírio denuncia de forma insistente que estão a reforçar a sua presença ilegal no Nordeste do país, com o objectivo de roubar o petróleo e demais recursos naturais do subsolo.
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