A paralisação, convocada pelas principais centrais sindicais do país, é uma resposta às políticas neoliberais do governo de Javier Milei, que estão a agravar gravemente as condições de vida da maioria da população.
A jornada de luta começa amanhã, 9 de Abril, com 36 horas de mobilizações, iniciadas por manifestações de reformados e pensionistas em várias partes do país. A mobilização culmina com greves e protestos em massa, com a adesão de sindicatos dos sectores da educação, saúde, transportes, administração pública e indústria.
As centrais sindicais e outras organizações sociais denunciam o programa económico de Milei como um verdadeiro «plano de empobrecimento». Acusam o governo de beneficiar os grandes grupos económicos e o capital financeiro, enquanto milhões de argentinos são empurrados para a pobreza. Salários congelados, cortes nas pensões, despedimentos em massa e uma inflação fora de controlo tornam cada vez mais difícil a vida dos trabalhadores.
Apesar das preocupações com a segurança dos manifestantes, após a repressão nas últimas mobilizações, levada a cabo pelo Ministério da Segurança liderado por Patricia Bullrich, esperam-se novamente grandes manifestações em todo o país. A repressão, ainda que violenta, não tem conseguido calar a indignação do povo argentino.
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