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Força aérea russa escoltou avião militar norueguês sobre Mar de Barents

Um caça MiG-31 da força de defesa de reacção rápida escoltou, esta quinta-feira, um avião P-3C Orion, da Força Aérea Norueguesa, sobre o Mar de Barents pelo segundo dia consecutivo.

Os voos de reconhecimento e espionagem junto à fronteira da Rússia aumentaram consideravelmente, revelaram as autoridades russas (na imagem um caça MiG-31, da Força Aérea russa) 
CréditosAnatoly Semekhin / TASS

O gabinete de imprensa da Frota Norte indicou, em comunicado, que os sistemas da defesa aérea russa detectaram um alvo sobre o Mar de Barents a aproximar-se da fronteira estatal do país euro-asiático, pelo que um caça MiG-31 foi enviado para o identificar, informa a agência TASS.

Identificado pelo caça russo como um avião P-3C Orion, da Força Aérea Norueguesa, o alvo aéreo previamente detectado foi escoltado sobre o Mar de Barents, afirma o texto, acrescentando que, depois de o avião militar estrangeiro se ter afastado da fronteira da Federação Russa, o caça regressou em segurança à sua base aérea.

O comunicado da Frota Norte revela ainda que o voo do caça MiG-31 foi executado em conformidade com as normas internacionais e que o avião militar estrangeiro foi impedido de violar a fronteira.

No dia anterior, 26 de Maio, a Frota do Norte russa informou igualmente que um MiG-31 tinha levantado voo para «interceptar» um avião P-3C Orion da Força Aérea Norueguesa sobre o Mar de Barents, revela ainda a TASS.

No início deste mês, um outro caça russo escoltou um avião de reconhecimento estratégico norte-americano RC-135 sobre o Mar de Chukchi, no Leste do Oceano Ártico, informou então o Centro de Controlo da Defesa Nacional.

Ao longo do mês de Abril, as autoridades russas reportaram outros três incidentes de natureza semelhante.

No dia 13 desse mês, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, denunciou que a intensidade dos reconhecimentos aéreos de forças estrangeiras na proximidade da fronteira do país tinha duplicado em comparação com o ano anterior e que o reconhecimento naval tinha incrementado em 50%, refere igualmente a TASS.

Fazendo alusão directa à NATO, o chefe da Comissão de Segurança e Defesa do Conselho da Federação, Viktor Bondarev, afirmou no final de Março que os voos de espionagem da Aliança Atlântica junto às fronteiras da Rússia tinham aumentado em 30%.

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