O vice-ministro da Educação do governo sírio, Saed Kharsani, referiu que é uma preocupação para o governo o facto de dois milhões de crianças sírias não irem à escola, refere a Prensa Latina. Muitas delas são refugiadas em países vizinhos, e desse total, mais de metade encontra-se em acampamentos de refugiados de países como a Turquia, o Líbano e a Jordânia.
Para fazer face à situação, Kharsani revela que este ano o governo sírio implementou uma campanha, juntamente com a Unicef, que tem como objectivo aumentar o número de crianças a ir à escola, revelou o diário Al Watan, citado pela Prensa Latina. O programa inclui, entre várias acções, dar ajuda alimentar, materiais e ferramentas úteis a mais de 800 mil estudantes este ano.
O vice-ministro sírio lembra que, «em consequência da guerra terrorista imposta à Síria por potências ocidentais há mais de seis anos, 32% das crianças sírias em idade escolar deixaram as aulas».
A Prensa Latina dá conta ainda de que, recentemente, o representante da Unicef na Síria, Fran Equiza, denunciou, durante uma visita aos territórios de Raqqa e Deir Ezzor, que os anos de conflito armado neste país destruíram a infância de milhões de crianças, «causando um dano enorme». Acrescenta que «muitos meninos sírios vivem experiências traumatizantes em zonas de conflito, como a violência brutal e a perda de amigos e familiares».
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