De acordo com o plano, 560 fogos serão construídos no colonato de Maale Adumim, na Cisjordânia ocupada, perto de Jerusalém Leste. Outros 140 serão edificados em Ramot (Jerusalém) e 100 em Har Homa (nos arredores de Jerusalém).
A informação, ainda não confirmada pelo governo, foi avançada pelo jornal Hareetz, citando uma fonte oficial não identificada. A mesma fonte revelou que Netanyahu aprovou a construção de 600 casas para palestinianos no bairro árabe de Beit Safafa (Jerusalém Leste).
Estas informações mostram que o regime de Tel Aviv prossegue com o seu plano expansionista, apesar dos apelos que têm sido lançados pelo Quarteto do Médio Oriente – envolvido na mediação do chamado processo de paz do conflito israelo-palestiniano – no sentido de que Israel ponha fim à expansão nos territórios ocupados.
As Nações Unidas e um grande número de países consideram ilegais os colonatos israelitas, na medida em que foram e são construídos em territórios capturados à Palestina por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, violando assim o princípio da Convenção de Genebra que proíbe a construção em territórios ocupados.
Cerca de meio de milhão de colonos israelitas vive em mais de 230 colonatos ilegais, construídos nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Leste.
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