O encontro virtual tratou da «urgente necessidade de intensificar a pressão internacional para pôr fim ao genocídio e dar voz à causa do povo palestiniano», afirmou o ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Yván Gil Pinto, na sua conta de Telegram.
No Twitter (X), o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, revelou que, na reunião ministerial extraordinária virtual, os membros do Grupo apelaram à continuidade da denúncia activa do «genocídio israelita na Palestina», tendo igualmente insistido na defesa de um cessar-fogo imediato e no fim das acções desestabilizadoras de Israel no Médio Oriente.
O Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas é composto por Argélia, Bielorrússia, Bolívia, China, Cuba, Coreia (do Norte), Eritreia, Guiné Equatorial, Irão, Mali, Nicarágua, Palestina, Rússia, São Vicente e Granadinas, Síria, Venezuela e Zimbabwe.
No início de Outubro, um comunicado especial deste grupo manifestou a séria preocupação com «as contínuas tentativas de Israel, a potência ocupante, para incendiar e fazer explodir a região do Médio Oriente, como o demonstram, entre outros, as suas graves e reiteradas violações do direito internacional».
Também se referiu aos «repetidos ataques israelitas contra o território da República Árabe da Síria, já que constituem uma clara agressão contra o território de um Estado soberano e uma violação flagrante das disposições do direito internacional e da Carta das Nações Unidas».
Os membros do Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas expressaram ainda a sua «grave preocupação com as ameaças e uso da força por parte de Israel contra outros países da região», dando ênfase às então recentes tentativas de incursão de Israel no Líbano.
Tais agressões e ameaças «constituem uma grave ameaça para a paz e a segurança internacionais», afirmou o bloco, que expressou «a sua profunda preocupação com as desalentadoras consequências humanitárias de tais actos ilegais de Israel».
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