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Maduro destaca a recuperação do sector petroquímico, em visita ao estado de Zulia

O presidente venezuelano reuniu-se com trabalhadores do Complexo Petroquímico Ana María Campos, onde enalteceu o seu esforço para a recuperação do sector e inaugurou um centro de saúde.

Nicolás Maduro dialogou, esta quarta-feira, com trabalhadores do Complexo Petroquímico Ana María Campos, no estado de Zulia 
Créditos / @NicolasMaduro

O chefe de Estado destacou, esta quarta-feira, os avanços na recuperação da indústria petroquímica, através dos esforços levados a cabo pelos trabalhadores do sector.

«As pessoas perguntam-me, pelo mundo, porque é que a economia da Venezuela está a crescer a 20%, recorde mundial, recorde na América Latina. O que é que está a crescer na Venezuela? Está a crescer a nova economia, o renascimento da nova economia nacional», disse, citado pela TeleSur.

Reunido com os operários do Complexo Petroquímico Ana María Campos, no estado de Zulia, Nicolás Maduro sublinhou que a empresa Petroquímica de Venezuela (Pequiven) apresenta uma recuperação de quase 100% «graças aos Conselhos Produtivos dos Trabalhadores e Trabalhadoras» (CPTT).

«De onde saíram os equipamentos e as peças para recuperar a Pequiven em Anzoátegui, em Morón? Da mente, da ciência, do conhecimento, da técnica, da inovação e da inventividade da classe trabalhadora venezuelana», afirmou.

Maduro, que destacou o papel fundamental da Pequiven para o país caribenho – porque activa 800 empresas nacionais –, disse estar «feliz» entre os trabalhadores do complexo, onde inaugurou um centro de saúde.

Na ocasião, o presidente venezuelano anunciou a realização, nos dias 16 e 17 de Janeiro de 2023, de um Congresso Nacional dos CPTT, para discutir temas relacionados com o manual do modelo de Gestão Socialista e aprovar o regulamento de Lei Orgânica de criação dos CPTT.

Maduro afirmou que a recuperação do sector se deve aos trabalhadores / @NicolasMaduro

Outro ponto importante será a criação de um sistema de formação para os trabalhadores e suas famílias, tendo como propósito contribuir para a formação laboral, política, ideológica e cultural.

«Vamos dar 60 dias para preparar um grande congresso, um congresso produtivo, científico e técnico para discutir o modelo de gestão da revolução socialista na economia venezuelana», disse Maduro.

Impacto das sanções

O chefe de Estado referiu-se ao impacto das medidas coercivas unilaterais impostas ao seu país e ao modo como afectaram o sector da indústria petrolífera.

Com as sanções de 2019, o país chegou a perder 99% da sua receita e os lucros anuais de 56 mil milhões de dólares provenientes apenas do petróleo num dado momento desceram para 700 milhões, disse, citado pela Prensa Latina.

Maduro precisou que este ano a receita petrolífera ascende a 3,5 mil milhões de dólares, o que não chega sequer a 10% do que antes era gerado.

Diálogo com o governador de Zulia

Ao fim do dia, o presidente da Venezuela manteve um encontro com o governador do estado de Zulia, Manuel Rosales, para «coordenar acções conjuntas de trabalho em prol do bem-estar colectivo do povo zuliano».

Na sua conta de Twitter, Nicolás Maduro afirmou que «o caminho é e será sempre o do entendimento, do diálogo e da união pela construção de um país próspero».

Durante a reunião com Rosales, do partido da oposição Un Nuevo Tiempo, foram debatidos planos sobre a petroquímica e outros sectores de interesse para o povo de Zulia e do país, frisou.

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