As autoridades locais revelaram que as vítimas são todos agricultores, três mulheres e um homem de 32 anos, e que foram levados para um hospital na capital da província, Deir ez-Zor.
O incidente, refere a Sana, ocorreu quando os agricultores fizeram explodir o artefacto «deixado para trás por grupos», numa área agrícola da região de al-Baghiliyah, localizada cerca de 450 quilómetros a nordeste de Damasco.
Em Junho último, dois menores perderam a vida e outras três pessoas ficaram feridas devido à explosão de uma mina deixada pelos grupos terroristas em campos de pistácios, nas imediações da cidade de Suran (província de Hama), na região central do país árabe.
Todos os anos, dezenas de pessoas morrem, na Síria, devido à explosão de minas que os grupos terroristas disseminaram por casas, estradas e terrenos agrícolas antes de se retirarem das zonas que ocupavam, tendo em conta o avanço do Exército Árabe Sírio.
Pelo menos dez pessoas morreram e 12 ficaram feridas, esta segunda-feira, na sequência da explosão de duas minas deixadas pelos terroristas na região de Salamiyah (província de Hama). Uma mina colocada pelos terroristas do Daesh explodiu à passagem de um camião, provocando a morte de nove pessoas e deixando outras duas feridas, que foram levadas para o Hospital Nacional de Salamiyah, no Leste da província síria de Hama. As vítimas, segundo informa a Sana, estavam a ser transportadas para terras nas imediações da aldeia de al-Mustareha, para ali apanharem cogumelos. Uma outra mina explodiu também na região de Salamiyah, fazendo uma vítima mortal e dez feridos entre um grupo de pessoas que andavam na apanha de trufas. Seis irmãos, com idades entre um e 15 anos, são as vítimas mais recentes da explosão de uma mina em território sírio. Dados da ONU no país árabe apontam para 15 mil vítimas entre 2015 e 2022. Um menor de 11 anos perdeu a vida e os seus cinco irmãos ficaram feridos ao fazer explodir uma mina na localidade de Namer, na província síria de Daraa, informaram as autoridades de saúde locais. O director do hospital na província meridional, Yahya Kiwan, explicou que o artefacto explosivo, deixado por grupos terroristas em terras agrícolas, explodiu esta terça-feira, quando as crianças brincavam no local. Acrescentou que a criança de 11 anos teve morte imediata e que os restantes cinco irmãos, com idades compreendidas entre um e 15 anos, deram entrada no hospital com ferimentos moderados e graves, revela a Sana. O director do Departamento de Medicina Legal na Síria informou esta quinta-feira que pelo menos 120 pessoas faleceram, em 2022, em resultado da explosão de minas deixadas por grupos terroristas. O número de vítimas inclui 96 homens e 24 mulheres, e corresponde aos primeiros seis meses deste ano, disse o médico Zaher Hajo em declarações citadas pelo diário al-Watan. O responsável disse ainda que, por comparação com anos anteriores, se regista um aumento no número de mortos. Na tentativa de travar o avanço do Exército sírio, os grupos jihadistas colocaram bombas, minas anti-tanque, minas anti-pessoais e outros artefactos em ruas, casas e terras agrícolas. Com o regresso de civis deslocados às zonas libertadas, têm sido comuns as detonações destes artefactos, que provocam dezenas de vítimas mortais e feridos. Esta quinta-feira, duas crianças, de 11 e 12 anos, ficaram feridas ao fazerem explodir uma mina deixada por terroristas do Daesh no Bairro de al-Rashidiya, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA. Na segunda-feira passada, a explosão de uma mina deixou ferido um homem na aldeia de Suha, província de Hama. Fontes locais, referidas pela SANA, indicaram que a mina tinha sido colocada por membros do Daesh (Estado Islâmico). Há uma semana, pelo menos 11 civis perderam a vida e outros 25 ficaram feridos quando a camioneta que os levava para a ceifa do trigo, na província de Daraa, fez explodir uma mina, igualmente colocada por terroristas do Daesh. O Exército sírio, com o apoio da Rússia e de outros países amigos, tem levado a cabo extensas operações de desminagem nas regiões libertadas, com o objectivo de que a população possa regressar o mais brevemente possível à normalidade. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No passado dia 12, uma mulher e duas crianças perderam a vida numa explosão semelhante, também na província de Daraa. O departamento anti-minas da ONU na Síria revelou que, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas na Síria, informa a agência Prensa Latina. Em Junho último, o governo sírio informou que as forças armadas, em conjunto com países amigos, desactivaram mais de 50 mil cargas explosivas, 84 mil projécteis por explodir e 45 mil minas de vários tipos, tendo ainda desminado mais de 55 mil hectares do país. Também esta terça-feira, um grupo de 16 deslocados sírios, que residiam no campo de refugiados de al-Azraq, na Jordânia, regressou ao seu país e às suas terras, que foram libertadas do terrorismo pelo Exército Árabe Sírio. «Foram-lhes oferecidas todas as condições para um regresso seguro», declarou à Sana o tenente-coronel Ayham Khaddour, chefe de Centro de Imigração e Passaportes na passagem fronteiriça de Nassib. Hussein Makhlouf, ministro sírio da Administração Local, disse recentemente que cinco milhões de deslocados internos e um milhão de refugiados no estrangeiro regressaram às suas casas desde 2018. Por outro lado, o titular da pasta destacou o empenho do governo em dinamizar o desenvolvimento económico e industrial do país, referindo-se a 575 fábricas que começaram a produzir este ano e mais 630 que estão a ser construídas, visando a criação de 9000 postos de trabalho. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No passado dia 17 de Fevereiro, 53 pessoas que apanhavam trufas a sudeste da cidade de al-Sukhna (província de Homs) foram assassinadas pelos terroristas do Daesh. O delegado sírio junto dos organismos das Nações Unidas em Genebra, Husam al-Din Alaa, revelou recentemente que o Exército Árabe Sírio conseguiu desmantelar mais de 180 mil minas e outros artefactos explosivos. Na mesma ocasião, indica a Prensa Latina, o diplomata denunciou que a ocupação estrangeira e a presença de grupos terroristas nalgumas regiões dificultam o trabalho de desminagem. De acordo com dados divulgados pelo governo sírio o ano passado, as forças armadas, em conjunto com países amigos, desactivaram mais de 50 mil cargas explosivas, 84 mil projécteis por explodir e 45 mil minas de vários tipos, tendo ainda desminado mais de 55 mil hectares do país. Por seu lado, o departamento anti-minas da ONU na Síria revelou que, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas no país árabe. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Pelo menos 10 civis sírios morrem em explosões de minas deixadas pelo Daesh
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Minas continuam a fazer vítimas na Síria
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Autoridades sírias confirmam aumento de mortes por explosões de minas
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Retomado o regresso de refugiados a partir da Jordânia
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Dados recolhidos pelo Crescente Vermelho Árabe Sírio apontam para 5070 mortos e mutilados entre 2018 e 2022 devido à explosão de minas.
Por seu lado, o Serviço de Acção Anti-minas das Nações Unidas (UNMAS) revelou que, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas no país levantino.
De acordo com o organismo, a Síria é um dos lugares do mundo com mais acidentes deste género, o que se fica a dever à longa vida útil das minas, ao facto de elas terem sido amplamente espalhadas pelo país, à falta de meios para o combate e a dificuldades extra, como a presença de tropas estrangeiras no país.
O delegado sírio junto dos organismos das Nações Unidas em Genebra, Husam al-Din Alaa, revelou que o Exército Árabe Sírio conseguiu desmantelar mais de 180 mil minas e outros artefactos explosivos.
Em simultâneo, o diplomata denunciou que a ocupação estrangeira e a presença de grupos terroristas nalgumas regiões do país dificultam o trabalho de desminagem.
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