|Reino Unido

Reino Unido: central sindical critica elevadas taxas de juro

Referindo-se à 12.ª subida consecutiva das taxas de juro pelo Banco de Inglaterra, o secretário-geral do Congresso dos Sindicatos (TUC) disse que a decisão «irá agravar a actual situação».

Banco de Inglaterra 
CréditosNeil Hall / The Guardian

O Banco de Inglaterra anunciou a subida das taxas de juro pela 12.ª vez consecutiva, esta quinta-feira, fixando-a em 4,5% – a mais elevada desde 2008.

A subida beneficia o capital financeiro, aumenta os lucros da banca e coloca uma pressão insustentável sobre milhões de britânicos que contraíram empréstimos.

Neste sentido, Paul Nowak, dirigente do TUC, afirmou que a medida faz «mais mal que bem» e «agravará a actual situação».

Em seu entender, devia ser dada prioridade à «protecção das condições de vida, à dinamização da economia e à defesa do emprego».

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Parlamento Europeu debate os impactos do aumento das taxas de juro

Esta quarta-feira, por iniciativa dos deputados do PCP, o Parlamento Europeu debate os impactos do aumento das taxas de juro, pelo Banco Central Europeu, sobre os trabalhadores e as populações.

As propostas serão votadas na próxima terça-feira, sem direito a discussão
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O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, na semana passada, um novo aumento da taxa de juro, o sétimo aumento desde Julho de 2022, uma opção concretizada com o acordo do Governador do Banco de Portugal e a anuência do Governo português, em nome do combate a uma inflação que está longe de ser passageira.

Este novo aumento das taxas de juro favorece o capital financeiro e traduz-se em lucros escandalosos dos principais bancos, incluindo os que operam em Portugal. O reverso da medalha é o agravamento das condições de vida de mais de um milhão de famílias que têm empréstimos à habitação, no nosso país. Por outro lado, os aumentos das taxas de juro são igualmente preocupantes pelos impactos negativos junto das micro, pequenas e médias empresas, e no financiamento do Estado.

No debate desta quarta-feira, os deputados do PCP no Parlamento Europeu irão reafirmar algumas das suas propostas, nomeadamente o aumento dos salários e das pensões, recuperando o poder de compra perdido,defesa do direito à habitação, regulação dos preços dos bens e serviços essenciais e combate a todas as formas de especulação, desde logo através da taxação extraordinária dos lucros dos grupos económicos e das multinacionais.

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«A melhor maneira de alcançar este objectivo é com aumentos salariais decentes aos trabalhadores, que acompanhem o custo de vida», acrescentou, citado pelo periódico Morning Star.

Por seu lado, a organização Positive Money, com sede em Londres e Bruxelas, sublinhou que o Banco de Inglaterra «não está a ver bem a situação».

Fran Boait, co-directora executiva do organismo, disse que «centenas de milhares de famílias não conseguiram pagar a renda ou as hipotecas, no mês passado, devido às taxas de juro cada vez mais altas».

«Os únicos beneficiários das subidas das taxas são os bancos», frisou, defendendo que «está na hora de pôr um travão a esta situação e ajudar as famílias a lidar com os custos de vida crescentes, e não impor-lhes custos adicionais».

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