A decisão foi tomada na reunião geral de alunos (RGA) da Escola Secundária Sebastião da Gama (ESSG), realizada na última sexta-feira, na qual participaram mais de 300 alunos. Rafael Marcelino, membro da Associação de Estudantes da ESSG, revela a expectativa que está criada para amanhã.
«Já preparámos as faixas que serão colocadas ao lado do portão da escola e um abaixo-assinado que será posto a circular entre os alunos durante a concentração, para depois o entregarmos à direcção da escola», esclarece. O documento alerta para a carência de cacifos e denuncia a degradação das condições da ESSG, nomeadamente as casas de banho que apresentam más condições físicas e de higiene.
As denúncias não se ficam por aí e revelam aspectos que perturbam o bom funcionamento da escola. Rafael Marcelino informa que os quatro funcionários da secretaria servem todo o agrupamento. Em consequência disso, funciona num horário limitado gerando «grandes filas logo pela manhã».
«São quatro funcionários mas deviam ser mais de vinte», esclarece o representante dos alunos, que logo de seguida denuncia a justificação dada pela escola para a igual falta de funcionários na reprografia. «Numa reportagem, a escola avançou que a redução do horário de funcionamento da reprografia derivava da aplicação da lei das 35 horas».
Rafael Marcelino indica que também nos ginásios, particularmente nos últimos «tempos» da tarde, «não há ninguém para prestar assistência a meio das aulas».
A estes problemas somam-se turmas sobrelotadas, falta de material na papelaria da escola, o aumento dos preços no bar dos alunos e a falta de qualidade e quantidade nas refeições servidas no refeitório escolar.
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