Numa nota divulgada esta terça-feira, o PCP afirma ter tido conhecimento de que a maioria PS na Câmara Municipal do Barreiro «está a intimidar os trabalhadores, doentes de risco, de forma inaceitável».
Além de contactados para assinar uma declaração com vista a transferir para os próprios as responsabilidades da entidade patronal ao nível da saúde, os trabalhadores da autarquia «estão a ser chantageados e pressionados para ir trabalhar, colocando em risco a sua saúde». Os que resistem e permanecem em casa «são ameaçados de perder subsídios como o de refeição», lê-se no documento.
Os comunistas dizem tratar-se de uma política «inaceitável e criminosa», salientando que uma gestão autárquica verdadeiramente democrática «nunca colocaria os trabalhadores e as suas famílias numa situação de vida ainda mais difícil.
Tendo em conta que nalguns agregados familiares o salário do trabalhador da autarquia é o único a entrar em casa, o PCP defende que a maioria PS na Câmara do Barreiro devia assumir as suas responsabilidades e recuar nesta decisão «de carácter violentíssimo».
Neste sentido, esclarece que deve ser reservada à medicina do trabalho, em exclusivo, a competência de avaliar a saúde de quem pode, ou não, trabalhar, e que a existência de máscaras e álcool gel deve ser garantida em todos os edifícios da autarquia, «coisa que actualmente ainda não acontece».
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