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Cantinas Amarelas reabertas com «novo conceito mas mesmo problema»

Fechadas para obras desde 2013, as Cantinas Amarelas da Universidade de Coimbra foram reabertas em Fevereiro. Contrariamente à vontade dos estudantes, o prato social não faz parte do «novo conceito».

Fachada das novas cantinas amarelas da Universidade de Coimbra
Créditos / tvAAC

Em comunicado, enviado às redacções esta quarta-feira, a Juventude Comunista Portuguesa (JCP) deixa duras critícas ao modo como a Universidade de Coimbra (UC) procedeu à reabertura das Cantinas Amarelas (nome dado pelo característico amarelo com que anteriormente estavam pintadas).

«Falta de vontade e/ou incapacidade da UC de atender às necessidades dos estudantes» foram as palavras escolhidas pelo jovens comunistas para criticar a decisão de não haver prato social nestas cantinas, ​​​apesar de um «abaixo-assinado promovido pelos estudantes, que contou com mais de 800 assinaturas».

Realçando a importância da reabertura das cantinas, a JCP realça que tal decisão faz com que o «problema das longas filas e longos tempos de espera» persista, visto que não existirá «a refeição completa e mais barata de que os estudantes precisam».

Por outro lado, os jovens comunistas frisam que, «mesmo persistindo o problema do subfinanciamento da Acção Social Escolar (ASE), graças às políticas de sucessivos governos PS, PSD e CDS, o mínimo que se exige à UC é que resolva de facto o problema essencial da falta de cantinas».

Nesse sentido, a JCP apela à «continuação da luta dos estudantes pela existência do prato social nas Cantinas Amarelas» e pela requalificação das cantinas encerradas, reiterando que a UC tem de «encontrar condições para que as Cantinas Amarelas tenham refeição social», pois «estudar com qualidade é um direito fundamental de todos» e «só assim se começará a atenuar o problema gritante das filas e tempos de espera para almoçar».

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