Este foi um protesto organizado pelos estudantes desta escola do concelho do Seixal, que fez com que se concentrassem centenas de jovens na entrada do estabelecimento de ensino no dia de ontem. As palavras de ordem gritadas expunham as suas reivindicações.
O pessoal não docente não chega para colocar toda a escola com o devido funcionamento. Os alunos exigem mais funcionários e alertam para a situação da portaria, que fica desprotegida a determinada hora do dia, para a biblioteca que não abre, para o bar de professores que se encontra fora de serviço, ou para o funcionamento do bar dos alunos, onde existe apenas uma funcionária que divide as suas tarefas com a reprografia. Também estão em risco algumas horas de desporto escolar.
Dos 22 auxiliares, estão sete de baixa neste momento, e a escola afirma que já reportou o caso ao Ministério da Educação.
O descongelamento de vagas para a celebração de novos contratos para trabalhadores não docentes (contrariando a medida do anterior governo do PSD e CDS-PP) e a transformação de contratos a prazo em vínculo aos quadros são reivindicações da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que denunciava no início do ano lectivo que faltavam cerca de 6000 funcionários nas escolas.
Saúde posta em causa com o amianto
Os estudantes também reivindicaram a remoção das placas de amianto, ainda presentes e degradadas, que põem em risco a saúde da população escolar. O edifício, já com 30 anos, estava para ser intervencionado pela Parque Escolar quando ocorreu a interrupção das obras.
Os estudantes encontram-se alarmados com as consequências que poderão sofrer, tendo em conta a ligação existente entre as placas de amianto degradadas e os problemas cancerígenos.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui