Em nota, o SMZS afirma não aceitar que sejam tomadas «decisões discricionárias» que possam levar à perda de capacidade e qualidade na prestação de cuidados, favorecendo interesses privados e prejudicando o Serviço Nacional de Saúde (SNS), colocando em risco a requalificação do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS).
Alertado para a perda da diferenciação dos cuidados prestados e para o eventual desaparecimento de valências, fruto do subfinanciamento crónico da instituição e da insuficiente dotação em termos de recursos humanos, técnicos e logísticos, o sindicato exige a requalificação do CHS para o nível de diferenciação seguinte, de acordo com o prometido pela tutela desde 2016.
Reclama ainda a garantia de que as verbas atribuídas para a ampliação do CHS, inscritas no Orçamento do Estado para 2021, sejam aplicadas sem que estejam dependentes da alienação das instalações do Hospital Ortopédico do Outão.
O SMZS sabe que existe uma empresa interessada neste negócio, sediada em Madrid, cujo objecto social diz respeito a actividade imobiliária em geral e, nomeadamente, a reabilitação, gestão, administração e exploração de bens imóveis, pelo que considera «inaceitável» a alienação ou condensação de espaços próprios da instituição, com a consequente diminuição do conjunto e da qualidade dos serviços prestados à população, por significar uma «troca» de cuidados de saúde por projectos turísticos privados.
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