Segundo a petição, «os trabalhadores das empresas implementadas no eixo Porto - Maia, servidas pelas EN13/EN14/Via Norte, e os cidadãos moradores nas freguesias dos concelhos do Porto, Matosinhos e Maia a elas adjacentes, exigem a reactivação da linha de serviço público de autocarro de ligação directa entre as cidades do Porto e Maia por esta importante via de comunicação».
Os peticionários argumentam que esta é uma das mais importantes e povoadas linhas demográficas e de maior actividade industrial da área metropolitana, e consideram «incompreensível que o serviço público de transportes não a sirva em concordância com a sua importância».
Para os trabalhadores, a dotação deste eixo com uma linha de autocarro representaria «um passo largo na aproximação da cidade do Porto à zona norte da área metropolitana».
Em causa está a mobilidade de trabalhadores de empresas como a Nestlé Portugal, Divultec, Colégio Euro-Atlântico, Vinalda, LPR, Esegur, Schmitt-Elevadores, Antunes & Miranda, CTT, AJ Pinto, Efacec, Continente, Makro, Casa das Lâmpadas, Sanitop, Pemel Metalomecânica, Unicer, Centro Empresarial da Lionesa, Jardiland, CIN ou Sonae.
Num panfleto que divulga a petição, os promotores recordam que, «se empresas e fornecedores continuam bem servidos ao nível de acessibilidade e comunicação, seja para o escoamento de produtos como para a maior celeridade no acesso de fornecedores e serviços de assistência, tal não se verifica, na mesma proporção, para as pessoas que, trabalhando nesses locais, necessitam de se deslocar diariamente de e para suas casas».
Segundo o documento, a reactivação da linha «evidenciaria a junção de várias potencialidades num só serviço, como a proveniência e destino de centros que representam, de facto, o aumento de ligações e acessibilidade a toda a área metropolitana do Porto», assim como «a rapidez da ligação que tão melhor serviria o interesse de quem trabalha ou vive nesta zona e pouparia o tempo que actualmente se perde em transporte trabalho/casa».
Os trabalhadores afirmam que esta medida teria ainda reflexos no «âmbito da saúde física e mental» e na «protecção do ambiente», com a melhoria da qualidade do ar respirável e a diminuição do ruído pela diminuição do fluxo de veículos privados.
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