A primeira, uma acção de denúncia da situação junto da população, é já no dia 8 de Julho, pelas 10h30, na Estação de São Martinho do Porto, distrito de Leiria. Segue-se, no dia 26, uma concentração junto ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, em Lisboa, para exigir mais comboios e a modernização da Linha do Oeste.
Em causa, esclarece a comissão num comunicado, está a necessidade de mais composições «para que termine o verdadeiro calvário a que estão a ser sujeitos os passageiros desde o início de 2017, que diariamente vêem ser suprimidos horários atrás de horários» e assim «eternizarem-se os atrasos nas chegadas aos seus destinos». Necessário é também, registam os utentes, modernizar a Linha.
Na óptica dos utentes do troço que liga as estações de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, e da Figueira da Foz, «estamos em presença de um dos mais graves períodos da vida da Linha do Oeste que, a não ser ultrapassado urgentemente, poderá hipotecar o futuro deste importante troço ferroviário» e assim inviabilizar os necessários projectos de requalificação e modernização.
Depois da petição entregue na Assembleia da República, com mais de 4000 assinaturas, a comissão critica o Governo e o conselho de administração da CP pela «ausência de medidas urgentes e extraordinárias para a resolução do gravíssimo problema da falta de composições a diesel». Acrescenta que se estão a juntar aos anteriores governos e gestores da CP, «que ficarão na História por terem contribuído para a tentativa de destruição deste troço ferroviário».
Por outro lado, reprova a falta de resposta do presidente da CP perante o pedido de reunião efectuado «há mais de uma semana».
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