Desde que a Assembleia de Freguesia de São Facundo e Vale das Mós aprovou a proposta de desagregação, em Dezembro de 2022, «houve esforços claros e documentados da CDU e dos restantes eleitos para que o processo avançasse em prol da vontade popular», afirma a coligação PCP-PEV num comunicado, após acção de denúncia do «bloqueio» nas freguesias visadas.
Acrescenta que toda a documentação foi enviada para a Assembleia Municipal «em Dezembro de 2022, ainda com tempo útil para dar seguimento em mais de 20 dias». Porém, acrescenta, «o processo foi travado pelo PS, que "arquivou" a proposta, contrariando uma decisão democraticamente tomada e ignorando as necessidades da população».
Segundo a CDU, «o bloqueio é resultado directo da falta de acção e do desrespeito do Presidente da Assembleia Municipal e do Presidente da Câmara Municipal pela vontade das populações», salientando que, «ao ignorar a decisão» da Assembleia de Freguesia, o PS «mostra uma atitude de desprezo pela democracia local e pela autonomia das freguesias».
Perante isto, a desagregação não será uma realidade nas eleições autárquicas do próximo ano, mas a CDU assegura que não vai desistir de lutar pela reposição destas autarquias do concelho de Abrantes (Santarém), anunciando já um novo processo de criação da freguesia de Vale das Mós e da Freguesia São Facundo.
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