Entre os benefícios decorrentes da infra-estrutura, os municípios salientam vantagens ambientais e económicas, designadamente pela criação de maior ligação das actividades económicas à rede local, regional, nacional e internacional.
Uma comunicação emitida pela Câmara do Seixal lembra que os dois concelhos já estiveram ligados em tempos, mas por via ferroviária. «Em 1923, o vapor proveniente do Barreiro apitou pela primeira vez sobre a ponte que o ligava ao Seixal. O tráfego foi suspenso em 1969, após uma colisão de um navio, que provocou danos na estrutura, que não voltou a ser recuperada», lê-se no texto.
Os municípios recordam também que a construção desta ponte está contemplada na Estrada Regional 10, criada através do decreto-lei 98/99 de 26 de Julho, que liga Almada ao Seixal, e «em vários planos e projectos, como acontece com as acessibilidades complementares à terceira travessia do Tejo».
Exigem que o Executivo tome a construção desta ponte como uma prioridade e defendem que a infra-estrutura pode revelar-se estratégica para a região. «Será também importante para uma possível quarta fase do Metro Sul do Tejo (MST), pois se for executada a segunda fase do MST, até à estação da Fertagus do Fogueteiro, e a terceira fase até ao Seixal, com ligação ao Barreiro e Baixa da Banheira, concelho da Moita, o MST poderá utilizar esta ponte para fechar um anel entre a Moita, Barreiro e o Seixal», exemplificam.
As autarquias consideram ainda que a ponte será «fundamental para potenciar vários investimentos estruturantes», designadamente a construção da «terceira travessia do Tejo, rodoferroviária, Chelas-Barreiro e a instalação do novo terminal de contentores do Porto de Lisboa, no Barreiro, ou a construção do novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete».
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