A tribuna pública realiza-se a partir das 10h na Praça da República, em Beja, e conta com a participação do presidente da Associação Água Pública, Jorge Fael, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN) e do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
O objectivo é mobilizar trabalhadores e população do distrito face à «intenção manifestada por um conjunto de autarquias de ceder a gestão da água em baixa a uma empresa que será maioritariamente gerida pelo grupo Águas de Portugal» e que, consequentemente, «irá deter os direitos de gestão sobre a água em todas as vertentes».
A USD Beja frisa que esta situação «é prejudicial» tanto para os trabalhadores afectos a estes serviços como para a maioria da população do distrito, ressalvando que só a gestão pública da água permitirá que esteja ao serviço das populações.
O alerta dos sindicatos vem no seguimento da denúncia feita em Junho pelo PCP, de que o Governo do PS e alguns dos seus municípios no distrito de Beja tinham em marcha um processo para transformar a água num negócio.
De acordo com o texto então divulgado, os municípios de Aljustrel, Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura e Ourique estariam a decidir a constituição de uma parceria para a gestão dos sistemas de água em baixa, sem a discussão e esclarecimento necessários, nos respectivos órgãos autárquicos, aos trabalhadores envolvidos e às populações.
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