Na missiva enviada hoje a António Costa, que, segundo a plataforma, «criou legítimas expectativas às empresas, instituições e às gentes da Beira», depois de uma reunião tida em 2017 com empresários na Covilhã, os signatários afirmam-se preocupados com o futuro da região e apelam à concretização de um «Plano de Coesão focado na convergência, competitividade e emprego».
Lembram que a criação das Scut assentou em pressupostos como a redução de assimetrias regionais, redução de custos de transporte e aumento da segurança na circulação, sublinhando que, se fossem repostas, «iriam permitir atenuar os desequilíbrios associados à baixa natalidade, fluxos migratórios negativos e envelhecimento da população».
Além da Plataforma pela Reposição das Scut na A23 e A25, subscrevem a carta a Universidade da Beira Interior (UBI), a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa e a Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela.
Ao primeiro-ministro perguntam ainda: «Como poderemos não colocar em causa a sustentabilidade dos territórios ditos de baixa densidade, se não se aliviarem as pessoas e famílias dos elevados custos de mobilidade e se não se eliminarem custos de contexto, com as portagens à cabeça, como meio de estabilizar económica e financeiramente as empresas aqui localizadas para não se deslocalizarem e para captar e canalizar investimento para atrair e fixar pessoas, sobretudo jovens?»
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