O financiamento da banca pelo Estado começou em 2007, com a falência do BPN. Desde então, de acordo com o Dinheiro Vivo, já saíram mais de 17 mil milhões de euros para os cofres de vários bancos, alguns dos quais já nem existem.
É o caso do BPN, actual EuroBIC, do BPP e do Banif, entretanto integrado no Santander Totta. Mas o banco que consumiu a maior fatia das ajudas públicas foi o BES, transformado em Novo Banco após a falência, em 2014, numa operação que custou ao erário público mais de 4,9 mil milhões de euros. O banco foi alienado no ano passado ao fundo abutre Lone Star – um negócio que se está a revelar ruinoso, já que permite que o novo accionista privado pague os prejuízos com dinheiro do Fundo de Resolução, uma entidade pública.
Mas não foram só os bancos que faliram que receberam ajudas do Estado neste período. Na verdade, tanto o BPI como o BCP receberam mais de 4,5 mil milhões de euros dos 12 mil milhões que a troika obrigou a que ficassem reservados para a banca. O BPI pediu 1,5 mil milhões de euros, que devolveu em 2014. O BCP recebeu 3 mil milhões que apenas reembolsou integralmente no início do ano passado.
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