Foram centenas de milhar as pessoas que no passado dia 29 de Maio saíram em passeatas por todo o Brasil e encheram as principais ruas de todas as capitais de estado do país.
Agora, as organizações sindicais e os movimentos sociais envolvidos nesta nova convocatória prometem trazer ainda mais pessoas para as iniciativas que se realizam hoje em mais de 300 cidades no Brasil e outras pelo mundo fora, integradas na mobilização internacional para o acto.
O comunicado divulgado pelo Coletivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira em Lisboa e pela Casa do Brasil de Lisboa, responsáveis pela organização do protesto na capital lisboeta, denuncia «o avanço da fome e da miséria, os ataques aos povos indígenas, à população pobre, aos integrantes da comunidade LGBTQIA+ e aos militantes sociais».
A «gestão desastrosa e criminosa da pandemia no país, chegando ao número absurdo de quase 500 mil mortos», é outro dos motivos que une todos os «brasileiros, portugueses e pessoas de diversas nacionalidades» que participam hoje nos protestos.
As medidas neo-liberais do governo bolsonalista vieram ainda acelerar o processo de destruição «do meio ambiente, alavancada pelos interesses obscuros na venda descontrolada de património nacional».
A convocatória para Lisboa está marcada para as 15h30, no topo do parque Eduardo VII.
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