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Desporto é Paz

Uma carta aberta, onde mais de seis dezenas de mulheres e homens do desporto sublinham que «Desporto é Paz» significa dizer não às discriminações que penalizam atletas e os impedem de participar.

Equipa russa nos Jogos Paralímpicos de 2018 em Sochi
CréditosKirill Kudryavstev / AFP

Sessenta e seis mulheres e homens ligados ao desporto nacional são os primeiros subscritores de uma carta aberta que dá pelo nome de «Desporto é Paz», onde se critica a decisão do Comité Olímpico Internacional de «recomendar a todo o Movimento Olímpico para impedir a participação nas suas competições de todos os atletas bielorussos e russos, inviabilizando qualquer outra alternativa de participação, sob bandeira e hino olímpico ou das federações internacionais».

Esta carta aberta, onde se critica ainda a decisão do Comité Paralímpico Internacional de excluir os referidos atletas «no dia anterior ao início das competições dos Jogos Paralímpicos de Inverno», por não se coadunar «com os princípios da Carta Olímpica nem com os valores internacionais do Desporto», é subscrita por 26 jogadores do plantel sénior A do Clube de Rubgy do Técnico, atletas paralímpicos e outros atletas e ex-atletas ligados a várias modalidades.

Mas também por vários dirigentes e personalidades ligadas ao desporto, nomeadamente Artur Lopes (presidente honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo), Augusto Flor (presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Desporto e Recreio), Carlos Neto (professor catedrático da FMH da Universidade de Lisboa), Francisco M. Fernandes (presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Atletismo), Leonor Moniz Pereira (professora catedrática jubilada), Luís Cid (director da Escola Superior de Desporto de Rio Maior), Mário Gomes (seleccionador nacional de basquetebol) e Rogério Mota  (presidente da Associação de Basquetebol de Lisboa).  

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