O investimento público em 2016 registou o nível mais baixo desde 1995 e o valor previsto para 2017 deve ficar-se nos mínimos históricos. Apesar do crescimento de 40%, anunciado pelo Governo, a verificar-se, coloca ainda assim o investimento público no valor mais baixo desde 1996.
Depois de o anterior governo ter operado um corte que ultrapassou os 30% em 2011 e 2012, o valor orçamentado pelo Governo é claramente insuficiente para ultrapassar as necessidades do País.
O deputado comunista Bruno Dias ilustrou hoje, no debate do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) na Assembleia da República, o que significa a manutenção do investimento público em níveis historicamente baixos: no Metro de Lisboa, das 111 composições, «30 unidades estão paradas nas oficinas para reparação. Vamos ter a Web Summit para a semana em Lisboa e um quarto da frota do metro está inoperacional.»
Também no plano dos transportes, Heloísa Apolónia lançou a António Costa o desafio de recuperar o passe escolar para os estudantes do Ensino Básico e Secundário, o 4_18. No último Orçamento, o PEV bateu-se pela reposição do passe sub_23, para os estudantes do Ensino Superior, que voltou a estar disponível já no presente ano lectivo.
Pelo PSD e pelo CDS-PP, as deputadas Ângela Guerra e Cecília Meireles criticaram as cativações orçamentais no sector da Saúde, tal como fez o deputado do BE Moisés Ferreira.
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