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MPPM condena visita do ministro dos Negócios Estrangeiros a Israel

Paulo Rangel é criticado por ter declarado «Israel um amigo», ignorando que Israel é o país com mais condenações pela Assembleia-Geral da ONU, e está a ser investigado pelo TIJ por genocídio.

CréditosFilipe Amorim / Agência Lusa

O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condena a visita oficial de Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, a Israel, e o apoio manifestado «a este país culpado do crime de genocídio, ao mesmo tempo que se recusa a reconhecer o Estado da Palestina».

Paulo Rangel, ao ter declarado que «temos em Israel um amigo», ignorou, segundo o MPPM, que Israel é o país com mais condenações por parte da Assembleia-Geral da ONU, está a ser investigado pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) pelo crime de Genocídio, entre outros crimes, saiu da UNESCO em 2018 e recentemente tem tentado boicotar o funcionamento do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Isto é, «Israel é um dos Estados mais avessos ao cumprimento do Direito Internacional».

Por outro lado, o MPPM sublinha que «não orgulha ninguém de boa consciência ter no Estado de Israel um amigo». Além de considerar «intolerável que permaneça em vigor o Acordo de Associação União Europeia-Israel, apesar de o mesmo afirmar explicitamente que o respeito pelos direitos humanos constitui um seu elemento essencial», o movimento apela ao Governo português que reconheça definitivamente o Estado da Palestina e «deixe de se refugiar em subterfúgios inaceitáveis e irrelevantes à luz da moral e do Direito Internacional».

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