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Procedimento abusivo da Via Verde gera protestos

Desde o passado dia 5 de Janeiro que os utilizadores da Via Verde foram migrados, de forma considerada abusiva e ilegal, para a modalidade Via Verde Mobilidade, com uma taxa mensal de um euro.

Os utentes exigem a abolição das portagens, esclarecendo que faltam vias alternativas e seguras
Créditos / Razão Automóvel

O procedimento, gerado com base na ideia de que a nova modalidade permite usufruir de novos serviços, tem originado múltiplas queixas por parte de consumidores e deu origem a uma pergunta do PCP ao ministro da Economia.

Os comunistas querem saber o «que já fez o Governo para travar este comportamento abusivo da Via Verde», considerando que, se se olhar «para o universo de 4,4 milhões» de utilizadores, se percebe «o potencial de ganhos abusivos que esta prática comporta». Por outro lado, sublinha-se na missiva, «o facto de os clientes da Brisa poderem sair da tarifa para a qual foram automaticamente promovidos» não altera nem o comportamento nem os lucros abusivos, gerados por tal prática, para além de a Via Verde, apesar de gerida por uma empresa privada, ser um dos serviços que «o Estado tem o especial dever de monitorizar, tal a massificada necessidade de a utilizar criada por políticas públicas».

Segundo a Brisa, empresa dirigida por Pires de Lima, ministro da Economia do governo do PSD e do CDS-PP, que detém cerca de 80% da Via Verde, este procedimento foi previamente comunicado ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, entidade competente nesta matéria.

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