A escola pública perdeu 28 574 educadores de infância, docentes do ensino básico, secundário e superior entre Dezembro de 2011 e Setembro de 2015. Os números são apontados por um estudo do economista Eugénio Rosa e referem-se ao período em que Passos Coelho chefiou o governo integrado pelo PSD e pelo CDS.
Dirigentes de ambos os partidos fizeram declarações públicas recentes em que se mostraram preocupados com a ameaça de despedimentos por parte dos colégios que não viram renovadas turmas de contratos de associação. Nos quatro anos em que formaram governo reduziram em mais de 32 mil o número de trabalhadores com vínculo ao Ministério da Educação, a que se somam 4 mil na área da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Esta redução é a mais significativa entre todas as carreiras e profissões da administração pública no mesmo período. Durante esses quatro anos o número de funcionários públicos passou de 727 mil para 649 mil, uma quebra de 78 mil trabalhadores.
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