Na sequência dos protestos ocorridos nos últimos dias por parte de proprietários e trabalhadores de pequenas empresas do sector da restauração e outros, BE e PCP invocam a urgência de tomar medidas eficazes, classificando de insuficientes as propostas apresentadas pelo Governo.
Para o PCP «é inteiramente justificada e compreensível a indignação e protesto», uma vez que aos problemas vividos, fruto da primeira fase da pandemia, somam-se agora as dificuldades impostas pelas medidas tomadas nos últimas dias.
Os comunistas designam de «tímidas» as medidas avançadas pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e alertam para o facto de as medidas aprovadas, por proposta do PCP, no Orçamento Suplementar não estarem a ser cumpridas, como a suspensão dos pagamentos por conta e os apoio aos sócios-gerentes, acrescendo dificuldades no acesso às linhas de crédito e ao Programa Adaptar.
Segundo os comunistas, é necessário articular as medidas de contenção da pandemia com as associações e sindicatos do sector, ao mesmo tempo que devem ser dadas respostas que garantam «uma efectiva rede de sobrevivência e salvaguarda das micro e pequenas empresas afectadas, eliminando critérios que até hoje têm constituído barreiras». Por outro lado, defendem a «agilização da informação» entre as diferentes áreas da Administração Pública para o «pagamento dos apoios atempados».
Por seu turno, Catarina Martins, líder do BE, apresentou ontem um conjunto de medidas, designadamente que os apoios imediatos à restauração sejam calculados em função da facturação de 2019, e não deste ano, a proposta de um programa sobre as rendas e ainda reduções fiscais imediatas.
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