O grupo que detém a SIC e o Expresso não registava lucros tão elevados num primeiro semestre desde 2014: foram mais de 2,5 milhões de euros, contra 117 mil no mesmo período de 2017.
No entanto, os lucros não vieram da subida das receitas, que, pelo contrário, desceram, nem tão-pouco de um efeito da venda das publicações períodicas do grupo (à excepção do Expresso) no ano passado. O maior contributo para os lucros da Impresa foi a brutal redução nos custos com pessoal de 5 milhões de euros (menos 20%).
O essencial da redução no pessoal incidiu sobre a SIC, segundo os dados divulgados ontem à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em Março do ano passado, a administração da Impresa (detida maioritariamente pela família do militante n.º 1 do PSD, Francisco Pinto Balsemão) anunciou que tinha sido desencadeado o processo de despedimento de entre 15 a 20 trabalhadores da SIC, nomeadamente ligados aos canais temáticos.
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