A situação é relatada pelo jornal israelita Haaretz e denunciada em comunicado pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
De acordo com o texto, o serviço de segurança interna israelita (Shin Bet) invoca como razão que ela é parente em primeiro grau de um membro do Hamas, não podendo portanto sair da Faixa de Gaza.
«Inicialmente o pequeno Loay al-Khodari – que sofre de um sarcoma dos tecidos moles – foi levado pela tia, mas mais tarde esta ficou impedida pelo seu próprio estado de saúde», lê-se na nota do MPPM.
A criança perdeu dois tratamentos, em Junho e Julho, por não ter sido possível encontrar outro parente que a pudesse levar. Em desespero, a mãe fez um apelo através do Facebook e uma mulher que não é familiar ofereceu-se para levar o menino aos tratamentos, tendo sido autorizada a sair de Gaza.
O MPPM recorda que este «não é um caso isolado», tendo havido um aumento acentuado de casos em que Israel recusa autorizações de saída devido a «parentesco com uma pessoa do Hamas».
Acrescenta que, no final de Julho, «foi negada autorização para deixar a Faixa de Gaza, invocando esse parentesco, a sete mulheres gravemente doentes que necessitavam de tratamentos essenciais à sua sobrevivência».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui