Reconhecendo as dimensões social e ambiental das hortas urbanas, a associação apoia a possibilidade de estes projectos se compatibilizarem com o desenvolvimento da rede de parques e zonas verdes do Município de Loures.
Numa nota enviada às redacções, sustenta que o desenvolvimento e a boa gestão destas hortas se enquadram nos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), já que contrariam «alguns dos problemas ambientais mais comuns», associados à grande concentração populacional dos centros urbanos e às deslocações de veículos de transporte de mercadorias, como a poluição dos solos, do ar e dos recursos hídricos.
Reconhecendo a função desempenhada pelas hortas no âmbito da sustentabilidade urbana, a ADAL, enquanto entidade que subscreve a Carta das Cidades e Municípios Sustentáveis, também conhecida como Carta de Aalborg, deixa alguns alertas.
Quer seja para consumo próprio, quer vise a comercialização, a associação chama a atenção para a necessidade de se respeitarem requisitos «básicos» como a localização, as características do solo e a escolha das espécies a cultivar de acordo com o clima e o solo.
Por oposição «às condições de vida cada vez mais sedentárias e mais distantes da natureza», a ADAL sublinha o papel que as hortas desempenham no quadro da sustentabilidade urbana. A recuperação da agricultura urbana e periurbana, a não ocupação (por novas construções) dos solos ainda disponíveis nas cidades e a existência de espaços verdes na proximidade dos aglomerados habitacionais são alguns dos benefícios elencados.
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