O Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da zona euro, aprovou esta madrugada o reembolso da parcela de cerca de 4,6 mil milhões de euros da parte do empréstimo da troika que Portugal deve ao FMI. Mas, entretanto, o Fundo já encaixou 11,4 mil milhões de euros em juros, de acordo com o Dinheiro Vivo.
Este valor acresce ao reembolso do empréstimo que, por via da desvalorização do euro, «cresceu» de 26, 3 mil milhões para 28,5 mil milhões de euros desde 2011 até agora. Ao todo, o FMI vai receber quase 40 mil milhões de euros.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou na Assembleia da República, no debate final do Orçamento do Estado para 2019, o pagamento antecipado da última tranche de 4,6 mil milhões de euros ao FMI até ao final deste ano.
No anúncio, Costa destacou «todo o significado que comporta mais este virar de página». Apenas cinco anos e 40 mil milhões de euros depois da «saída limpa» anunciada pelo PSD e pelo CDS-PP, em meados de 2014.
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