Em nota, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) afirma que a decisão foi tomada pelos trabalhadores nos plenários realizados em Novembro, face à intransigência e o silêncio patronal ao caderno reivindicativo.
A greve de dez dias durante o Natal e o Ano Novo divide-se em dois períodos – da meia-noite de 22 de Dezembro até à 1h do dia 26, sendo retomada nos mesmos moldes de 29 de Dezembro até 2 de Janeiro.
O SIESI afirma que a contestação é a resposta dos trabalhadores aos vários meses de «tentativas de negociação do caderno reivindicativo», as quais «esbarraram no silêncio» e num «desrespeito total» pelos trabalhadores.
«Assim, foram esgotadas todas as possibilidades de se continuar e acentuar um clima de conflito, demonstrando que a “maior empresa do mundo” parece não conhecer as palavras mais comuns: respeito e diálogo», acrescenta.
Os trabalhadores da Randstad exigem o fim da instabilidade, decorrente dos vínculos precários, bem como melhores salários, a reposição das alterações que agravaram as condições de trabalho e o integral cumprimento da lei laboral.
«De facto, somos nós que trabalhamos e criamos a riqueza de que a Randstad se apropria para o bolso de alguns; agradecemos as festarolas e o espumante, mas o que queremos pôr na mesa é o resultado do nosso trabalho!», lê-se na nota.
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