No passado dia 10 de Dezembro, o primeiro dia de greve dos trabalhadores do Metro do Porto paralisou praticamente a circulação, face à adesão quase total, em defesa do desbloqueio das negociações do acordo de empresa.
Tendo em conta que a administração da Via Porto, empresa do grupo Barraqueiro que detém a concessão, não apresentou qualquer proposta às reivindicações dos trabalhadores, estes decidiram manter os protestos e foram entregues novos pré-avisos de greve para 25 de Dezembro e 1 de Janeiro.
Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN) afirma que, «perante o pré-aviso, finalmente, a administração apresentou uma proposta, que após negociação levou às condições para um acordo».
Entre os pontos, o acordo no Metro do Porto prevê um prémio de 200 euros, para compensar a ausência de aumento de salários entre 1 de Abril e 31 de Dezembro deste ano, bem como aumentos de 2,75% na tabela e cláusulas pecuniárias, a partir de 1 de Janeiro de 2019. Estas serão actualizadas em função da inflação em 2020.
Além disso, fica prevista a a criação de um subsídio de diário de 2 euros para os trabalhadores que iniciem ou terminem o serviço entre as 23h e as 07h, a fixação do horário máximo dos agentes de condução em 9 horas, incluindo o tempo de refeição, e o pagamento de um subsídio de quilometragem no valor de um cêntimo por km, que passa a dois em Janeiro de 2020.
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