Além do aumento dos salários para os 685 euros, a proposta prevê o pagamento de 14 euros de diuturnidade, 6 euros de subsídio de refeição, 70 euros em dia de folga, além de 9,50 euros de refeição em deslocado e uma subida de 3% nas restantes matérias.
Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) refere que a proposta, apresentada em reacção à marcação da greve, foi aprovada pelos trabalhadores em plenário, que mandataram a estrutura sindical para proceder ao acordo.
«Também nesse sentido foi informado que os trabalhadores decidiram não utilizar o pré-aviso de greve para dia 19 de Outubro, suspendendo a greve marcada, embora mantenham toda a solidariedade com os trabalhadores das outras empresas com lutas nesse dia», lê-se.
Amanhã, os trabalhadores da Barraqueiro Transportes (Boa Viagem, Estremadura, Mafrense, Barraqueiro Oeste, Barraqueiro Alugueres), a JJ Santo António, a Isidoro Duarte e da Rodoviária do Alentejo cumprem greve.
A partir das 10h, irá decorrer uma concentração de trabalhadores em frente à sede da Barraqueiro, no Campo Grande, em Lisboa, numa iniciativa onde estará presente o secretário geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais e, sobretudo, exigem a correcção das diferenças salariais entre as empresas do mesmo grupo, que se reflectem em profissionais com as mesmas funções a receber salários e subsídios muito diferentes.
A Barraqueiro replica um expediente que é comum a outros grandes grupos económicos: contratando através de uma teia de empresas, exclui um conjunto de trabalhadores de vários direitos, resultando em funcionários com as mesmas funções a receberem salários significativamente diferentes e com condições de trabalho piores.
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