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Moradores da freguesia dos Olivais criticam entrada da EMEL

Os moradores afirmam que a instalação de parquímetros «não resolve» os problemas de estacionamento e têm concentração marcada para 5 de Abril, junto à sede da Junta de Freguesia dos Olivais. 

CréditosMário Cruz / Agência LUSA

O protesto está marcado para as 18h da próxima sexta-feira porque, alertam num comunicado, além de não resolver os problemas existentes na freguesia, a entrada da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) nos Olivais «trará para a população mais prejuízos que benefícios».

Em declarações ao AbrilAbril, um dos signatários do comunicado confirmou que o regulamento aprovado na Câmara Municipal de Lisboa (CML) inclui todas as zonas da freguesia dos Olivais e que será uma questão de tempo até estarem todas cobertas com os famigerados parquímetros. «Começaram numa zona (17B), mas já estão agendadas mais duas para o próximo mês de Maio», disse Carlos Lourenço. 

Conscientes de que o problema do estacionamento na cidade de Lisboa «é enorme e complexo», os moradores dos Olivais recusam soluções com consequências negativas para quem vive e trabalha na freguesia e exigem soluções de estacionamento «gratuito e acessível».

«Não aceitamos que os olivalenses paguem os ganhos da EMEL, da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Lisboa», lê-se no texto.

 

Foi em Maio do ano passado que a população foi confrontada com a intenção, da CML e da Junta de Freguesia dos Olivais, de implementar na freguesia múltiplas zonas de estacionamento tarifado e o pagamento do estacionamento em cada uma delas. O modus operandi, denunciam, foi «similar ao que se fez noutras freguesias e zonas da cidade de Lisboa», ou seja, «pela imposição».

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