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«Um país sem serviços públicos seria um país em desagregação»

As comissões de utentes de Almada, Barreiro, Montijo, Seixal e Sesimbra realizam um encontro este sábado a fim de concertarem posições para a reivindicação de mais investimento nos serviços públicos.

Manifestação contra o encerramento das agências da CGD organizada pelas juntas de freguesia do distrito de Setúbal, junto à sede da CGD em Lisboa, 27 de Abril de 2017
CréditosJoão Relvas / Agência Lusa

O anunciado encerramento da urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta, em Almada, junta-se aos vários constrangimentos identificados pelas comissões de utentes em matéria de serviços públicos que, afirmam num comunicado, «têm vindo a ser maltratados nas últimas décadas». 

As privatizações, o desinvestimento e a descaracterização são os ingredientes utilizados, que só não fizeram um bolo maior «porque as populações e as comissões de utentes têm levantado a sua voz» em defesa de direitos como a saúde, a mobilidade, a justiça e o acesso aos serviços postal e bancário. 

As comissões de utentes frisam a importância da defesa dos serviços essenciais para a qualidade de vida das populações, a coesão social e a economia nacional. Pelo contrário, salientam que um país sem serviços públicos «seria necessariamente um país em desagregação».

O encontro regional das Comissões de Utentes de Serviços Públicos do distrito de Setúbal decorre amanhã, entre as 10h e as 13h, no auditório da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra. 

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