As declarações de Assunção Cristas e Rui Rio, mostram como o PSD e o CDS andam há muito tempo a procurar passar pelos intervalos da chuva, no que se refere à questão da contagem total do tempo de serviço dos professores e das outras carreiras especiais da Administração Pública.
Na verdade, nunca tiveram esse objectivo, até porque aquilo que os move não é, nem nunca foi, a valorização remuneratória dos trabalhadores, sejam do público ou do privado, como comprovam as suas políticas, nomeadamente o brutal corte nos rendimentos e nos direitos dos trabalhadores e dos reformados que o anterior governo do PSD/CDS promoveu.
A direita andou ao longo de todo este tempo, através de promessas vãs, de projectos de lei ocos, de meias palavras e refugiando-se, como fez agora o CDS, na complexidade do processo parlamentar, a gerir o seu manobrismo no sentido de se poderem apresentar às eleições como os partidos «amigos» dos professores.
No entanto, desta vez, não resistiram à chantagem do PS. Depois de entradas de leão têm saídas de sendeiro, evidenciando mesmo alguma desorientação na gestão da sua acção demagógica e populista.
Ou será que o diabo voltou à casa de partida?
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