A greve de 24 horas que hoje se realiza enquadra-se num conjunto de acções de luta dos trabalhadores das empresas de distribuição que se desenvolve ao longo do mês de Junho.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) requereu ainda para as 14h30 do dia de hoje uma reunião com a empresa, que se tem recusado a dialogar com os representantes dos trabalhadores, no sentido de obter respostas ao caderno reivindicativo apresentado para 2019.
Segundo o sindicato, a administração voltou a afirmar não ter condições para os receber. Francisco Duarte, dirigente do CESP, em declarações ao AbrilAbril, afirmou que irão continuar a insistir para marcar uma data em que possam apresentar à empresa as suas reivindicações.
A greve levou ao encerramento de algumas lojas em Lisboa e em vários pontos do País, enquanto muitas outras apenas funcionaram em horário reduzido. A acção de luta ficou marcada pela intimidação e a pressão que foram feitas aos trabalhadores: «foram chamados trabalhadores em folga e outros para substituir trabalhadores em greve», acrescentou o dirigente sindical.
Teve lugar também uma acção de protesto à porta da empresa, que contou com a participação de trabalhadores e representantes vindos de todo o País.
Entre as reivindicações defendidas estão a necessidade de regulação dos horários de trabalho, a exigência do encerramento dos estabelecimentos aos domingos e feriados, e o fim da discriminação salarial.
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