As negociações da revisão do acordo de empresa da Movijovem decorreram durante o ano de 2018, tendo sido alcançado um acordo de princípio em Dezembro último.
A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESHAT/CGTP-IN) acusa agora a direcção da Movijovem de não valorizar as funções dos trabalhadores das pousadas, «numa atitude completamente incompreensível» e que «deita por terra todo o trabalho realizado ao longo do ano 2018».
A exigência de aumentos salariais de 4% e um mínimo de 40 euros, feita pela Federação, não foi aceite pela empresa, que recusou negociar qualquer aumento salarial para 2019, alegando «não estar em condições» de o fazer.
Os trabalhadores afirmam, contudo, que a empresa vive uma «boa situação económica», tendo registado em 2018 o número «histórico» de mais de 500 mil dormidas, com um aumento de 53% de receita face a 2017. Deste modo, afirmam não ser aceitável que continuem a receber salários «tão baixos» e prometem continuar a luta.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui