Em causa está a empresa Panificação Valinhos, que, no distrito de Aveiro, integrava seis trabalhadores, alguns com 32 anos de antiguidade, e produzia cerca de 9000 pães e outros produtos alimentares por dia.
Em comunicado à imprensa, o Sindicato de Hotelaria do Centro (CGTP-IN) informou que após vários dias de espera pela resolução do problema que levou à inactividade da padaria, e depois de terem recebido as cartas de rescisão de contrato com indicação de encerramento da empresa, os trabalhadores se mantinham «na expectativa» de que os sócios gerentes «se entendessem» e se apresentassem à insolvência.
Como tal não se verificou, o sindicato avançou na nota que deu entrada hoje no tribunal, por intermédio de um dos trabalhadores, «escolhido de entre todos», o pedido de insolvência da empresa.
O sindicato afirmou que o objectivo principal desta decisão é que os trabalhadores venham a ser «ressarcidos dos seus créditos, provenientes do direito à indemnização», independentemente dos valores que venham a ser apurados como património da empresa.
A partir de hoje e «fazendo boa-fé» nas palavras do advogado da empresa, os trabalhadores deixam de estar em vigília à porta da panificadora, porque lhes foi garantido que ninguém irá mexer no património.
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