O alerta foi dado no mês passado pela deputada do PCP no Parlamento Europeu, Sandra Pereira. Na pergunta dirigida por escrito à Comissão Europeia, a eleita lembra que a calçada portuguesa, que remonta ao século XV, pode ser admirada em lugares como Macau, EUA e Brasil, designadamente no Calçadão de Copacabana.
Porém, alerta, está a passar por dificuldades. «Como o número de calceteiros tem vindo a diminuir, para além da preservação desta arte, urge melhorar as condições de trabalho e os salários dos calceteiros», adverte.
O futuro, lê-se na missiva, passa pelo ensino, divulgação, promoção e preservação da arte da calçada portuguesa. Para tal, frisa, «é necessário investimento, nomeadamente programas e medidas de apoio para a prossecução deste objectivo de forma a atrair jovens artistas e apoiar projectos que se dedicam à preservação desta arte».
Neste sentido, os comunistas pretendem saber que programas e medidas da União Europeia poderão apoiar os projectos referidos e quais as condições de mobilização desses apoios.
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