Editado no ano passado, Pão de Açúcar é o segundo romance de Afonso Reis Cabral. Nele aborda um caso verídico que aconteceu no Porto, o assassinato da transexual Gisberta, em 2006, depois de sucessivos actos de violência e na sequência de um ataque, perpetrado por jovens entre os 12 e os 16 anos, à guarda da instituição católica Oficina de São José.
O júri do Prémio José Saramago, presidido pela editora Guilhermina Gomes, foi composto, entre outros, pela poetisa angolana Ana Paula Tavares e pela presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Río.
Afonso Reis Cabral, de 29 anos, venceu o Prémio LeYa em 2014 com o romance O Meu Irmão. Em 2017 foi-lhe atribuído o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, na categoria de Promessa, e, em 2018, o Prémio Novos, na categoria de Literatura.
Entre Abril e Maio de 2019, percorreu Portugal a pé ao longo dos 738,5 quilómetros da Estrada Nacional 2, tendo registado essa viagem no livro Leva-me Contigo.
O Prémio José Saramago é promovido pela Fundação Círculo de Leitores. Na última edição, em 2017, foi atribuído ao brasileiro Julián Fuks pelo romance A Resistência. Segundo anunciado hoje por Guilhermina Gomes, a partir da próxima edição, a distinção passará a ser entregue a autores até 40 anos.
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