A manifestação, que iniciou no Largo Camões e terminou junto à Assembleia da República, em Lisboa, teve como pano de fundo a preocupação dos estudantes com o seu futuro e o do planeta, exigindo que as questões ambientais sejam encaradas de forma séria pelo Governo, que deve colocar em prática medidas urgentes.
Esta foi a quarta edição da greve climática global, que teve como objectivo mobilizar para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP25), que se realiza entre 2 e 13 de Dezembro, em Madrid.
As alterações climáticas e a questão ambiental têm assumido grande projecção mediática, mas nem sempre as soluções e prioridades dos decisores políticos têm correspondido a uma intransigente defesa do ambiente e do planeta, aliadas ao progresso e à justiça social.
A defesa de um equilíbrio ecológico exige respeito pelos recursos naturais existentes, pelo combate às acções humanas que agravam as alterações climáticas, à promoção de alternativas sustentáveis às fontes do consumo energético, o combate à delapidação e extinção de espécies e à destruição de ecossistemas.
Para o decisivo combate às emissões que produzem o efeito estufa, é crucial a defesa da produção local para travar a liberalização do comércio mundial, investir nos transportes públicos colectivos, e definir normativos específicos para a redução de CO2 que não permitam o negócio das licenças, que já provou ser ineficaz e perverso.
O reforço do papel do Estado na defesa da natureza é, neste contexto, indispensável, devendo manter-se na esfera pública os recursos naturais, nomeadamente a água.
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