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Governo «ainda vai a tempo» de resolver os problemas da Escola Pública

A semana de luta que agora termina envolveu milhares de estudantes por todo o País para alertar que os problemas da Escola Pública devem ser resolvidos já no Orçamento do Estado para 2020.

Manifestação dos estudantes da Escola Secundária João de Barros. Corroios, 11 de Dezembro de 2019
Créditos / É agora. Na rua pela escola pública!

Em declarações ao AbrilAbril, Tomás Urbano, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária (ES) Fernão Mendes Pinto, em Almada, de onde partiu o apelo para a semana de luta, saúda as diversas acções de luta ocorridas, que dão força às reivindicações dos estudantes e que devem ser «escutadas» pelo Governo do PS. 

Em todos os casos são identificados «problemas que persistem e que reclamam resolução urgente», e que devem ter resposta do Governo do PS já no próximo Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020).

A Plataforma «É agora! Na rua pela escola pública» constituída informalmente por diversos estudantes do Ensino Secundário, associações e grupos informais de estudantes deu a conhecer à imprensa os diferentes protestos ocorridos esta semana.

Pese embora registar-se uma grande variedade de processos, os problemas levantados com mais incidência são a existência, em muitas escolas, de telhados degradados de fibrocimento com amianto, a urgência de obras e a falta de funcionários.

Na sequência das diversas acções realizadas ao longo dos últimos dias, o Ministério da Educação já veio garantir que vai avançar com novo concurso para a conclusão das obras na ES João de Barros, em Corroios.

Mas ontem, o Parlamento rejeitou quatro projectos de lei de BE, PCP, PEV e PAN para a remoção do amianto de edifícios públicos ou divulgação da calendarização para estas obras.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Os estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto já estão na rua! @aefmp

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Foram palco de concentrações e manifestações, com a participação de milhares de estudantes, várias escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal, Porto e Braga. 

Noutros estabelecimentos – como a Escola Artística António Arroio, em Lisboa, a ES André de Gouveia, em Évora, a ES Fernando Namora, em Condeixa-a-Nova, e a ES José Falcão, em Coimbra, entre outras – realizaram-se acções como pintura de faixas, foto-protestos e afixação de propaganda política a denunciar os problemas decorrentes da falta de meios materiais e humanos para uma educação digna.

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