Em declarações ao AbrilAbril, Tomás Urbano, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária (ES) Fernão Mendes Pinto, em Almada, de onde partiu o apelo para a semana de luta, saúda as diversas acções de luta ocorridas, que dão força às reivindicações dos estudantes e que devem ser «escutadas» pelo Governo do PS.
Em todos os casos são identificados «problemas que persistem e que reclamam resolução urgente», e que devem ter resposta do Governo do PS já no próximo Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020).
A Plataforma «É agora! Na rua pela escola pública» constituída informalmente por diversos estudantes do Ensino Secundário, associações e grupos informais de estudantes deu a conhecer à imprensa os diferentes protestos ocorridos esta semana.
Pese embora registar-se uma grande variedade de processos, os problemas levantados com mais incidência são a existência, em muitas escolas, de telhados degradados de fibrocimento com amianto, a urgência de obras e a falta de funcionários.
Na sequência das diversas acções realizadas ao longo dos últimos dias, o Ministério da Educação já veio garantir que vai avançar com novo concurso para a conclusão das obras na ES João de Barros, em Corroios.
Mas ontem, o Parlamento rejeitou quatro projectos de lei de BE, PCP, PEV e PAN para a remoção do amianto de edifícios públicos ou divulgação da calendarização para estas obras.
Foram palco de concentrações e manifestações, com a participação de milhares de estudantes, várias escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal, Porto e Braga.
Noutros estabelecimentos – como a Escola Artística António Arroio, em Lisboa, a ES André de Gouveia, em Évora, a ES Fernando Namora, em Condeixa-a-Nova, e a ES José Falcão, em Coimbra, entre outras – realizaram-se acções como pintura de faixas, foto-protestos e afixação de propaganda política a denunciar os problemas decorrentes da falta de meios materiais e humanos para uma educação digna.
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