Sob o lema «Pela Justiça e a Igualdade Social! Solidariedade com o Povo dos EUA!», o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) promove a realização, na próxima terça-feira, 9 de Junho, de actos públicos no Porto (17h30 – Largo em frente à Casa da Música) e em Lisboa (18h – Praça do Martim Moniz).
Numa nota divulgada a propósito do anúncio destas iniciativas, o CPPC afirma a sua solidariedade com o povo dos EUA, que «tem realizado grandes manifestações nas ruas de várias cidades contra a discriminação, pela justiça e a igualdade social», e condena a «forte repressão» exercida por «forças policiais e militarizadas» sobre os manifestantes, que «no exercício dos seus legítimos direitos exigem o respeito e o cumprimento dos direitos de todos».
«Os EUA são actualmente o país com maior número de infectados e de vítimas mortais de Covid-19, em resultado da desvalorização da situação e da não tomada de medidas preventivas adequadas por parte da administração presidida por Donald Trump», lembra o organismo solidário português, acrescentando que tal atitude motivou «uma grave situação de saúde pública» e conduziu «ao agravamento dos impactos sociais e económicos do surto».
Entre outros aspectos, o texto destaca os «mais de 40 milhões de desempregados em poucas semanas» e a incapacidade das «debilitadas estruturas públicas de saúde e de segurança social» para responder à situação criada – que destapou «uma sociedade profundamente injusta», em que «os mais desfavorecidos são os que mais estão expostos à doença, à pobreza, à violência».
«É neste o contexto social que irromperam as grandes manifestações exigindo justiça e igualdade social em vários pontos dos EUA – manifestações que Trump procura reduzir aos actos de vandalismo entretanto protagonizados por grupos provocadores, incluindo de extrema-direita», lê-se na nota.
O CPPC, que apela à expressão da solidariedade com «a luta do povo dos EUA pela justiça e a igualdade social, a efectiva liberdade e democracia», lembra ainda que os EUA, sob a administração Trump, «continuam a promover a desestabilização e a agressão contra outros países e povos», recorrendo «de forma desumana à fragilidade provocada pela pandemia para impor o bloqueio económico e brandir com a ameaça da intervenção militar».
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