Esta acção de entrega do documento reivindicativo contou com a presença de cerca de 50 dirigentes e delegados dos sindicatos de professores da Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), que levaram consigo três mil postais assinados por professores do 1.º Ciclo e dirigidos ao ministro da Educação.
Entre as propostas, a Fenprof pede a redução do número de alunos por turma, a redução efectiva e progressiva da componente lectiva do horário de trabalho, conforme os termos definidos para os outros níveis de ensino, e a aprovação de um regime de aposentação a partir dos 60 anos.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, anunciou igualmente a convocação de um protesto nacional no dia 5 de Outubro, sublinhando que as acções reivindicativas «não podem aliviar».
Referindo que o protesto se realiza na data em que se assinala do Dia Mundial do Professor, Mário Nogueira defendeu que os docentes devem sair à rua, em particular porque dias depois, a 10 de Outubro, o Governo apresentará o Orçamento do Estado para 2021.
«Não faremos aquilo que o Ministério [da Educação] quer fazer das escolas, que são espaços de eventual transmissão desta epidemia», acrescentou, garantindo que o distanciamento será cumprido e fazendo referência às orientações da tutela para o próximo ano lectivo, que têm merecido fortes críticas da estrutura sindical.
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