Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) afirma que esta é «uma forte resposta dos trabalhadores à postura afrontosa da administração do SUCH», que não apresentou qualquer proposta e recusou negociar todas as que foram feitas pelos sindicatos.
A administração do SUCH tinha-se comprometido com a Fesaht a apresentar uma proposta de aumentos salariais num quadro em que a esmagadora maioria dos trabalhadores recebe apenas o salário mínimo nacional.
Além disso, com esta posição, o SUCH recusa também a compensação complementar decidida na Assembleia da República para os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lembra a federação sindical, sendo que os trabalhadores do SUCH foram equiparados aos funcionários públicos, designadamente os que trabalham nas cantinas, lavandarias, resíduos e manutenção hospitalar.
Por outro lado, as condições de trabalho continuam «horríveis e violentas» devido à falta de pessoal, às condições «obsoletas» dos equipamentos e instalações, à ausência de protecção devida dos trabalhadores e testes de despistagem da Covid-19, sublinha a Fesaht.
Com esta paralisação, que abrange todo o País, os trabalhadores exigem aumentos salariais de 90 euros, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e a atribuição de uma compensação extraordinária devido à Covid-19. Reclamam igualmente o pagamento do subsídio de risco de 7% e a actualização do subsídio de refeição para 5,10 euros, bem como o reforço do quadro de pessoal.
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