Conforme antecipado, a greve nacional de hoje, convocada pela Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), está a ter um forte impacto em todo o País.
Em comunicado, a Fesaht afirma que «verifica-se uma grande adesão no sector da alimentação com cantinas praticamente a 100%, como são os casos dos hospitais de S. João (Porto), Pedro Hispano (Matosinhos), Coimbra, Viseu e Castelo Branco, sendo que a média a nível nacional é superior a 90%».
Noutros sectores, como as lavandarias, resíduos, manutenção e limpeza, entre outros, a estrutura sindical aponta uma forte adesão nacional, a rondar os 75%.
Durante a manhã, os trabalhadores em greve concentraram-se junto a várias unidades, entre as quais os hospitais de Coimbra, Viseu e Castelo Branco, como também junto aos escritórios do SUCH no Porto, onde foram aprovadas e entregues moções a exigir uma resposta da empresa às suas reivindicações.
No documento, lê-se que os trabalhadores exigem aumentos salariais de 4%, 40 euros no mínimo, a actualização do subsídio de refeição para 4,77 euros ao dia, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com um acréscimo de 25% e a implementação das 35 horas semanais.
Outras reivindicações passam pela criação de um subsídio de risco de 50 euros, de um regime de cinco diuturnidades, de 25 dias de férias para todos e de um sistema de carreiras profissionais, com os devidos níveis remuneratórios.
O SUCH é uma associação de direito privado que tem como associadas várias unidades de saúde públicas e assegura um conjunto de serviços essenciais para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde.
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